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22 de janeiro de 2017

Manchester à Beira-Mar - Blog e-Urbanidade

Manchester à Beira-Mar chegou a mim após levar o Globo de Ouro de Melhor Ator Dramático, ouvindo Rubens Ewald Filho que Casey Affleck é um péssimo ator e, depois, assistindo Gustavo Chacra (Guga), no Em Pauta do Globo News, dizer que foi um dos filmes mais impactantes e forte que já viu até hoje. Assim, entrei na sessão do longa-metragem e sai, na certeza, que é um dos melhores filmes realmente feito nos últimos tempos.

Lee Chandler (Casey Affleck) recebe a notícia do falecimento do seu irmão e volta para Manchester, onde é informado que será o tutor do sobrinho, fazendo com que deixe sua vida em Boston. Nesse retorno encontra e se reconecta com um trauma vivido por ele sua ex-esposa, interpretado por Michelle Williams.

Até uma boa parte do filme - e um breve cochilo no início - concordei com Rubens Ewald Filho sobre Casey Affleck, porém quando o trauma do moço é revelado, tudo muda. É perceptível a contenção emocional do personagem e nisso o roteiro é simplesmente fantástico. Sem contar com falas potentes e de catarse, a grande jornada do herói trata-se da capacidade dele carregar e continuar vivo com seu grande trauma e conflito.

Manchester à Beira-Mar
Na minha opinião as duas cenas de reencontro de Lee e Randi (Michelle Willims) mostram a bela performance do roteiro, diretor e atores na capacidade em fazer cenas sem falas de impacto, mas extremamentes emocionantes. Sem dúvida, imperdíveis!

A fotografia impecável do filme deixa claro esse gelo necessário ao personagem Lee. A direção de Kenneth Lonergan é certeira (e estreia um novo filme, em breve, com Shirley MacLaine, Jessica Lange e Demi Moore),  e o elenco secundário também está impecável e entregue em seus personagens.

Sem dúvida, torço por bons resultados pelo filme no Oscar 2017, mas é mesmo imperdível e um dos filmes mais forte que já vi, também. O drama pessoal de Lee é tão pesado e comovente que nos faz sair do cinema cheio de humanidade e percebendo que muitas vezes a redenção do herói (ou nossa) pode ser simplesmente seguir em frente.

Não deixem de ver.

Minha Opinião
:D

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